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SAIBA MAIS
Confederações têm problemas fiscais e políticos
DO PAINEL FC
Uma aberração num setor
que se ressente da escassez
de recursos, o dinheiro previsto na Lei Piva para o desporto educacional, que hoje
soma cerca de R$ 14 milhões,
ainda não pôde ser utilizado
não só pelo impasse na interpretação das normas, mas
também por problemas políticos, fiscais e jurídicos envolvendo as entidades de esporte escolar e universitário.
Desde a sanção da lei (julho de 2001), a Confederação
Brasileira de Desporto Escolar e a Confederação Brasileira de Desporto Universitário reivindicam para si os
recursos, sempre em vão.
Fundada em 1941 e responsável por organizar os
Jubs (Jogos Universitários
Brasileiros), a CBDU tem
suas contas contestadas em
oito processos no TCU. Se
condenada, terá que ressarcir a União em R$ 3 mi.
A entidade também tem
seu nome no Cadin, o cadastro de devedores do governo. Não pode, portanto, receber os recursos da Lei Piva.
Já a CBDE engatinha. Foi
fundada um ano antes da
sanção da lei, mas seu presidente, Heleno Fonseca Lima, nega acusações de que a
tenha criado só para se aproveitar dos recursos.
Lima, que diz ser boicotado pelo COB ("Mando correspondência há três anos e
nunca recebi resposta"), entrou com representação no
Ministério Público pedindo
uma investigação no caso.
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