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Superfavoritismo é mito, segundo o treinador
DO ENVIADO A ATENAS
Combater a aura de favorito
que o time conquistou em quadra
nos últimos anos tem sido uma
preocupação quase diária do técnico Bernardinho.
"Há uma crença, na minha opinião, um mito, de que o Brasil é o
superfavorito. Há equipes com
tanta condição de ganhar o ouro,
como nós. Até mais que a gente,
na minha opinião", disse o treinador antes de sair do Brasil.
Só que às vésperas da estréia,
em entrevista após treino no ginásio em Faliro, ele se encaixou no
perfil que combate ao dar a entender que espera ficar na Grécia até
o último dia dos Jogos Olímpicos
(29). O dia da decisão masculina
do vôlei. "A gente tem ainda alguns ajustes a fazer. São 15 dias.
Esperamos chegar ao final, ao 15º
dia, melhor do que estamos hoje."
Para a estréia, diante da Austrália, Bernardinho só deve anunciar
hoje os titulares.
Estão confirmados o levantador
Ricardinho, o ponta Giba, o oposto André Nascimento, o meio-de-rede Gustavo e o líbero Escadinha. Dante e o capitão Nalbert, recuperado de cirurgia, disputam
vaga na outra ponta. O favoritismo é do primeiro. O outro meio
será Rodrigão ou André Heller.
O maior receio do técnico em
relação ao rival é a estatura -os
australianos, vigésimos no ranking mundial, têm média de 1,98
m, contra 1,94 m do líder Brasil.
O próximo jogo dos brasileiros
é na terça-feira, contra a Itália. Na
seqüência, pega ainda Holanda,
Rússia e EUA. Os quatro primeiros do grupo passam às quartas-de-final, em mata-mata.
(LC)
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