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MEMÓRIA
Renovação no Brasil foi feita de forma forçada
DA REPORTAGEM LOCAL
O técnico Marco Aurélio
Motta tenta repetir no Brasil o
sucesso obtido pela Itália na renovação de seu vôlei feminino.
Mas o processo que culminou com a conquista do sétimo
lugar brasileiro no Mundial da
Alemanha, ontem, não começou a ser feito de forma natural.
Em junho deste ano, após a
disputa da Volley Masters, na
Suíça, quatro titulares pediram
dispensa da equipe por divergências com Motta -Walewska, Raquel, Érika e Fofão. Elas
diziam que não defenderiam
mais a seleção enquanto ele estivesse no comando.
Pouco tempo depois, foi a vez
de Virna, melhor atacante do
país, deixar a equipe nacional
alegando problemas pessoais.
Com respaldo da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei),
Motta, que assumiu o cargo no
fim de 2000, decidiu radicalizar
na renovação. O objetivo é formar um time competitivo para
a Olimpíada de Atenas-2004.
Hoje, na seleção, a única remanescente do bronze em
Sydney-2000 é a meio Karin.
Em sua primeira competição
no comando desta base juvenil,
o treinador havia ficado em
quarto lugar no Grand Prix
-terceira competição mais
importante do vôlei depois do
Mundial e da Olimpíada.
(ML)
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