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memória
Prova teve final parecido em Seul-88
DA ENVIADA A PEQUIM
Em Seul-88, um americano também confrontava o recorde de sete ouros de Mark
Spitz em Munique-72.
Matt Biondi já havia falhado nos 200 m livre, prova na
qual conquistou o bronze,
mas entrava nos 100 m borboleta como favorito.
Ele ponteou desde o começo. A dez metros do final da
prova, o americano liderava
por cerca de meio metro de
vantagem, mas acabou falhando na chegada.
Sem conseguir encaixar
sua última braçada na borda,
Biondi alongou os braços e
investiu na pernada em vez
de realizar um novo ciclo de
braçada. Seus cálculos para a
ação não foram precisos e
permitiram a aproximação
do rival Anthony Nest.
Enquanto Biondi deslizava para alcançar o placar, o
surinamês fez uma chegada
na medida exata. O placar
mostrou que o ouro era dele
com 53s00, recorde olímpico, enquanto o americano ficava com a prata somente
um centésimo depois.
Foi a primeira medalha
olímpica para o pequeno país
das Antilhas, conquistada
por um atleta que nasceu em
Trinidad e Tobago, foi morar
nos EUA e treinou na Universidade da Flórida.
A inesperada derrota deixou Biondi, que depois terminaria a Olimpíada com
cinco medalhas de ouro, uma
de prata e uma de bronze,
bastante chocado.
"Um centésimo de segundo. E se eu tivesse deixado
crescer a unha um pouco
mais?", perguntou Biondi.
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