São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2008

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memória

Prova teve final parecido em Seul-88

DA ENVIADA A PEQUIM

Em Seul-88, um americano também confrontava o recorde de sete ouros de Mark Spitz em Munique-72.
Matt Biondi já havia falhado nos 200 m livre, prova na qual conquistou o bronze, mas entrava nos 100 m borboleta como favorito.
Ele ponteou desde o começo. A dez metros do final da prova, o americano liderava por cerca de meio metro de vantagem, mas acabou falhando na chegada.
Sem conseguir encaixar sua última braçada na borda, Biondi alongou os braços e investiu na pernada em vez de realizar um novo ciclo de braçada. Seus cálculos para a ação não foram precisos e permitiram a aproximação do rival Anthony Nest.
Enquanto Biondi deslizava para alcançar o placar, o surinamês fez uma chegada na medida exata. O placar mostrou que o ouro era dele com 53s00, recorde olímpico, enquanto o americano ficava com a prata somente um centésimo depois.
Foi a primeira medalha olímpica para o pequeno país das Antilhas, conquistada por um atleta que nasceu em Trinidad e Tobago, foi morar nos EUA e treinou na Universidade da Flórida.
A inesperada derrota deixou Biondi, que depois terminaria a Olimpíada com cinco medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, bastante chocado.
"Um centésimo de segundo. E se eu tivesse deixado crescer a unha um pouco mais?", perguntou Biondi.


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