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Meta de empresas é negociar e gerenciar atletas
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais que recuperar o prestígio e
a saúde financeira dos clubes, o
objetivo de quem assume o futebol é lucrar com venda e gerenciamento da carreira de atletas.
A Ability, por exemplo, que tem
60 jogadores sob contrato, quer
fazer da Lusa uma vitrine para poder negociá-los com o exterior
-a carreira dos atletas continuaria sendo gerida pela empresa
mesmo quando eles deixassem o
Brasil. Não à toa a pré-temporada
para o Paulista-04 deve ser feita na
Turquia, o que gerou protestos da
oposição, que afirma não ter tido
acesso ao acordo com a Ability.
Na RI Sports Brazil, controladora da Inter de Limeira, o coordenador administrativo Daniele
Boaglio tenta negociar jogadores
com equipes italianas -o clube
do interior receberia entre 10% e
15% do valor da transação.
A mesma coisa faz o UB em
Santa Bárbara. O banco levou
atletas do União Barbarense para
testes em clubes da Suíça. A cada
negociação concretizada, o time
do interior fica com 15%.
Já em Piracicaba, o empresário
Jorge Machado, que controla o
XV, tem direito a 80% do valor de
venda de cada jogador.
(EAR E JCA)
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