São Paulo, domingo, 18 de abril de 2004

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Briga entre Marcos e Muñoz finaliza treino

DA REPORTAGEM LOCAL

O já conturbado clima que envolve o Palmeiras nas últimas duas semanas ganhou ontem mais um elemento agravante.
Ás vésperas do jogo com o Atlético-MG, que marcará, na quarta-feira, a volta do clube à Série A do Campeonato Brasileiro, o goleiro Marcos e o atacante Muñoz -dois dos principais jogadores do atual elenco palmeirense- brigaram durante um simples treinamento recreativo.
O desentendimento entre os dois começou com uma discussão por causa de um lance do jogo (ambos estavam no mesmo time) e terminou com o colombiano dando um soco no nariz do pentacampeão em resposta a um chute que levara do goleiro.
Depois da briga, separada pelos próprios jogadores que participavam do "rachão", Marcos, com o nariz sangrando, foi atendido pelo médico Vinícius Martins, que constatou que não houve fratura.
Após o entrevero, o técnico Jair Picerni, que apenas observava o treino, encerrou as atividades, e, ainda dentro de campo, deu uma bronca em todo o elenco.
Tanto Marcos como Muñoz deixaram o centro de treinamento sem dar declarações.
A diretoria do Palmeiras também não se pronunciou a respeito do episódio ou sobre uma eventual punição aos brigões.
Os dois atletas, ambos já com bastante tempo de clube e com prestígio entre os torcedores palmeirenses, sempre tiveram uma relação próxima e cordial e jamais haviam trocado farpas.
No episódio dos "baladeiros", por exemplo, Marcos e Muñoz estavam no grupo de jogadores que pediu aos mais novos (Lúcio e Vágner, principalmente) que maneirassem nas noitadas naquele momento de jogos decisivos.
A briga entre os palmeirenses fecha uma semana tumultuada no Parque Antarctica.
Na quinta-feira, na chegada da delegação a São Paulo após o jogo com o Goiás, o meia Elson reclamou muito, principalmente de Jair Picerni, de ter ficado no banco de reservas para dar lugar a Diego Souza na partida de Goiânia.
Elson chegou até a cogitar sua saída do clube, mas depois voltou atrás e pediu desculpas pelas declarações ríspidas que dera a respeito do companheiro e da atitude da comissão técnica.


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