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Anunciantes seguem trilha
DA REPORTAGEM LOCAL
Não são apenas os órgãos de comunicação dos EUA que correm
atrás de um herói para Atenas.
Anunciantes tradicionais, grandes empresas de material esportivo encaram a mesma empreitada.
Talvez o maior exemplo seja a
Nike. Há quatro anos, a essa altura, a empresa promovia uma
campanha milionária que tinha
como estrela Marion Jones. Então
"queridinha" do público, ela ia a
Sydney buscar cinco ouros -acabou com três, mais dois bronzes.
A mesma Marion anunciava para a Gatorade, para a Kellogg's e
para a American Express. Hoje,
sua exposição está restrita aos noticiários de envolvimento com o
laboratório Balco.
A atleta chegou a contratar os
serviços de uma "administradora
de crises" para tentar melhorar
sua imagem -Chris Lehane trabalhou com Bill Clinton durante o
escândalo Monica Lewinsky.
A primeira opção da Nike para
suprir a velocista foi Lance Armstrong. Não funcionou. O ciclista,
que tenta o sexto título da Volta
da França, anunciou no dia 8 que
não irá a Atenas. Alegou que quer
passar mais tempo com os filhos.
E, assim, levantou suspeitas de
que está fugindo do antidoping.
A debandada no basquete piorou ainda mais o cenário. Ao todo, 14 estrelas da NBA recusaram
convite para ir aos Jogos. Nesse
caso, a maior atingida foi a Adidas: entre os "desertores" estão
Kevin Garnett e Tracy McGrady,
dois dos seus três principais garotos-propaganda no esporte -o
outro, Tim Duncan, disse sim.
Já a Nike terá em quadra LeBron
James, calouro do ano e hoje sua
maior aposta no basquete.
(FSX)
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