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Único a jogar no Oriente, Edílson não vê "mistério"
DOS ENVIADOS A BARCELONA
O atacante Edílson, do Cruzeiro, é o conselheiro dos jogadores da seleção brasileira para
desvendar alguns mistérios do
Oriente. Ele é o único do time
de Luiz Felipe Scolari que
atuou no futebol japonês.
Em meados dos anos 90,
Edílson atuou pelo Kashima
Reysol. Ele ficou no país quase
dois anos. ""Muitos me perguntam sobre as coisas daqueles lados. Digo que não tem mistério. A única coisa que temos
que ficar atentos é com o fuso
horário. Esse é o principal problema lá", declarou o atacante.
A diferença de horário entre
o Brasil e a Coréia do Sul é de 12
horas. A seleção de Scolari jogará toda a primeira fase do
Mundial em território coreano
-isso foi definido por sorteio.
A estréia é contra a Turquia,
em Ulsan, no dia 3 de junho.
""Temos que entrar no ritmo
deles logo. Se ficarmos pensando com a cabeça ainda no Brasil, ficará muito difícil para jogar bem", acrescentou Edílson.
Segundo ele, a culinária
oriental não será problema para os seus companheiros.
""Vamos ter muito feijão lá. A
CBF contratou até uma cozinheira para nos ajudar", disse o
jogador, que gosta de sushi, um
dos pratos típicos do Japão.
Além de Edílson, Scolari já
trabalhou no Japão. Ele foi técnico do Jubilo Iwata, também
nos anos 90. O treinador tem
procurado conversar com os
atletas para minimizar o choque cultural na Malásia, na Coréia e no Japão.
(FV, JAB E SR)
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