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Torneio começa sem as inovações da era Farah
DA REPORTAGEM LOCAL
O Supercampeonato Paulista
começa hoje sem uma das marcas
da gestão de Eduardo José Farah
na federação de São Paulo.
As inovações tentadas pelo dirigente antes, boa parte delas fracassada, foram deixadas de lado.
O torneio não terá a famosa dupla arbitragem. Desta vez, Farah
também não fez força alguma para introduzir a parada técnica, outra de suas obsessões.
O regulamento também não
tem itens esdrúxulos, como aconteceu em 2000, quando o Palmeiras precisou perder um jogo diante do Corinthians para ter a vantagem dos empates nas semifinais.
Não existe também no Supercampeonato Paulista nada parecido com o que aconteceu no Torneio Rio-São Paulo, que também
foi organizado por Farah.
Agora, em caso de empate no
número de pontos e no saldo de
gols, as semifinais e a final serão
decididas na cobrança dos pênaltis, e não no número de cartões.
O empobrecido campeonato
também não vai pagar as milionárias cotas da década passada,
quando os grandes chegavam a
receber R$ 500 mil por jogo como
mandante no Estadual.
(PC)
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