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Zagueiros são "seguranças" de Ronaldinho
DO ENVIADO A PEQUIM
A seleção brasileira encontrou uma forma de evitar o assédio a Ronaldinho na Vila
Olímpica de Pequim, que segundo os integrantes da delegação é exagerado, com pedidos
de fotos e autógrafos de voluntários e outros competidores.
Para os deslocamentos dentro do complexo, como a ida ao
restaurante coletivo, os outros
jogadores, quase todos praticamente ignorados pelos demais
atletas, fazem um cordão de
isolamento no astro do Milan
enquanto andam pelo local
"Fazemos um bloco de segurança, especialmente com os
zagueiros", disse Lucas, apontando os grandalhões Alex Silva
e Breno como "seguranças"
principais de Ronaldinho.
"Todos têm que comer junto,
e se seguram ele demora muito.
Então cada um faz a proteção
dele e tenta ajudar da melhor
forma possível", afirmou Rafael
Sobis, um dos que falou ontem
e deu sinais que a estada na Vila
Olímpica não é o cenário dos
sonhos do futebol masculino
-Dunga, que não deu entrevistas ontem, é um dos irritados.
"A Vila é diferente. A gente
estava acostumado a uma outra
coisa, o pessoal todo trabalhando para a gente. Aqui é todo
mundo com todo mundo. Mas
conversando bastante a gente
tenta organizar os problemas",
falou o atacante, que aprovou a
idéia da Argentina de trocar a
Vila por um hotel em Pequim.
"Não há dúvida que tem mais
privacidade. Mas não vejo isso
como uma vantagem no jogo".
O meia Diego, na contramão
e aprovou a Vila, em especial a
localização do prédio que abriga o futebol. "Gostei, vale muito
a pena conhecer. Estamos num
prédio mais isolado, dá para se
concentrar legal.
(PC)
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