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Na folga, atleta
busca dinheiro no vale-tudo
DA REPORTAGEM LOCAL
Viver da luta livre ainda é um
sonho distante para Antoine
Jaoude. Como muitos outros
lutadores que não têm patrocínio, ele precisa apelar para "bicos" em outras modalidades
para completar o orçamento.
Quando não está próximo de
competições, Jaoude participa
de eventos de vale-tudo. Por luta, recebe cerca de US$ 700.
"O vale-tudo me ajuda a ganhar dinheiro. Além disso, me
ajuda a manter a forma", diz.
Jaoude, no entanto, prefere
não exibir sua atividade paralela à luta livre. Evita misturar a
imagem de atleta olímpico com
a de "bad boy", normalmente
associada ao vale-tudo.
"Não gosto que comparem, o
COB e a confederação também
não gostam. Nunca me proibiram, mas eu evito", afirma ele,
que recebe pagamento de R$
1.000 por mês graças ao repasse
da verba da Lei Piva à Confederação de Lutas Associadas.
Se não tivesse obtido a vaga
olímpica, Jaoude iria dar mais
atenção ao seu "segundo esporte", já que não teria competições oficiais até o fim do ano.
"Mesmo depois da Olimpíada não vou me dedicar só ao
vale-tudo. A luta é meu primeiro esporte, está em primeiro lugar. Quero competir mais, ir ao
Pan em 2007 e conquistar o ouro no Brasil", sonha.
(ML E TC)
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