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SAIBA MAIS
Mercado segura e explica presença da prova no país
DO ENVIADO A INDIANÁPOLIS
Problemas crônicos para
atrair público, concorrência
com outras corridas... Só o
mercado segura e explica a presença da F-1 nos EUA.
O país é o maior produtor e o
maior consumidor mundial de
veículos. Em 2002, produziu
12,3 milhões de unidades. O segundo no ranking, por exemplo, é o Japão, com 10,2 milhões. Em terceiro, estão os alemães, com 5,4 milhões.
Alguns dados do ano passado
ainda estão sendo compilados.
Os EUA possuem ainda a
maior frota do planeta. Circulam, no país, 223,4 milhões de
veículos. Em seguida, mais
uma vez aparece o Japão, com
73,4 milhões. O Brasil, para
efeito de comparação, conta
com uma frota de cerca de 20
milhões de veículos e é o nono.
Homem forte da F-1, responsável entre outras coisas por
definir onde a categoria corre,
Bernie Ecclestone nunca escondeu sua obsessão pelos
EUA. Mas não foi fácil. Ele demorou nove anos para conseguir que a categoria voltasse ao
país. Seu temor era que a F-1
perdesse espaço num mercado
tão gigantesco. E estava certo.
De 1991, quando correu nas
ruas de Phoenix, até 2000, na
voltou a Indianápolis, a F-1
perdeu público e cedeu espaço
para categorias como a Champ
Car, a IRL e a Nascar.
Para reverter essa curva, Ecclestone já pensa até em uma
segunda corrida americana, o
que não seria novidade. De
1976 a 1983, os EUA abrigaram
pelo menos duas etapas da F-1,
em circuitos como Long Beach,
Las Vegas e Watkins Glen. Em
1982, o país fez história ao se
tornar o primeiro -e até hoje
único- a receber três corridas
no ano: todas de rua, em Long
Beach, Detroit e Las Vegas.
"Eu apoiaria uma segunda
corrida nos EUA, na costa oeste, desde que não inchasse o calendário. Seria muito benéfica
para os interesses comerciais
de todas as equipes e da F-1",
afirmou Ron Dennis, chefe da
McLaren, em Indianápolis.
"Seria ótimo comercialmente, mas temos consciência que
no contexto americano, não
somos populares", disse Eddie
Jordan, dono da Jordan.
(FSX)
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