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Anonimato dá
aos pilotos raras
horas de sossego
DO ENVIADO A INDIANÁPOLIS
Um grupo de 20 pessoas na
F-1 não se preocupa muito com
a apatia da categoria junto ao
público americano. Pelo contrário. Os pilotos vêem no GP
dos EUA uma chance única de
circularem incógnitos pelas
ruas e até pelo circuito.
"Aqui tudo é mais sossegado.
Dá para ir a um restaurante,
sair do hotel mais tranqüilo,
andar pelo paddock", afirmou
Rubens Barrichello, da Ferrari,
o mais rápido na sexta-feira,
nos primeiros treinos livres.
"O clima desta corrida é um
dos meus preferidos. Não tem
toda aquela loucura dos fãs, e
isso às vezes ajuda na hora de a
gente buscar um pouco mais de
concentração", disse o inglês
Jenson Button, da BAR, que
neste ano, com seis pódios em
oito provas, tornou-se um dos
mais assediados do paddock.
A indiferença e o desconhecimento do público chegam a
um ponto que, há dois anos,
Michael Schumacher entrou
em uma fila para andar num
stock car no circuito do Texas,
onde descansava antes de viajar a Indianápolis.
Não foi reconhecido e acabou
desistindo da "brincadeira",
cansado de esperar por sua vez.
"Fiquei uma hora aguardando
e acabei indo embora. Mas só
posso dizer que aquilo foi muito legal", declarou.
(FSX)
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