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Fim do passe diminui as receitas
DA REPORTAGEM LOCAL
A extinção do passe também é
apontada como uma das causas
da perda de receita dos clubes.
Desde o ano passado, houve
uma explosão de processos em
que as equipes são acionadas e
acabam perdendo o atleta sem receber nada, casos de Deivid, Juninho Pernambucano e Rogério, lateral-direito do Corinthians.
"Esse dinheiro acabava sendo
representativo para os clubes",
analisou o advogado especializado em direito esportivo Leonardo
Serafim dos Anjos, do escritório
Demarest & Almeida.
O caso do pentacampeão Ronaldinho é emblemático. O Grêmio pretendia receber R$ 84 milhões pelo seu passe, mas ficou só
com os US$ 5,8 milhões -estipulados pela Fifa- a serem pagos
pelo Paris Saint-Germain, clube
com quem o atleta assinara um
pré-contrato antes do fim de seu
vínculo com a equipe gaúcha.
"O problema é que os clubes daqui jamais exploraram de forma
eficaz outras fontes de renda, como a venda de produtos licenciados", completou dos Anjos.
O passe acabou oficialmente no
dia 26 de março do ano passado.
Um recurso bastante utilizado
atualmente com o intuito de compensar os efeitos da nova legislação é a fixação de multas contratuais altíssimas, que acabam
substituindo o valor do passe.
Outro artifício é a negociação
do jogador antes do final do compromisso com o clube para não
perdê-lo sem nenhuma compensação financeira.
(FS e JCA)
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