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Argentinos pedirão ajuda à Fifa
DA REPORTAGEM LOCAL
Pior ainda do que a da Europa e
até mesmo a do Brasil está a situação do futebol argentino.
De 58 clubes das três principais
divisões do país que responderam
a um questionário da AFA, a Associação de Futebol Argentino, 52
afirmaram que não estão conseguindo bancar a folha de pagamento desde o início do ano.
A crise que afeta o país afastou o
público do esporte e, apesar da redução do preço dos ingressos, em
média, de US$ 15 para US$ 3 por
partida, os estádios têm ficado às
moscas. E as perspectivas, especialmente depois do fiasco da Argentina no Mundial-2002, são as
mais sombrias possíveis.
O Campeonato Argentino está
sendo negociado por US$ 10 milhões e nada mais.
No próximo mês, Julio Grondona, presidente da AFA e um dos
principais aliados de Joseph Blatter, deverá ir à Suíça pedir empréstimo à Fifa.
A entidade que dirige o futebol
argentino contava com uma boa
campanha na Copa Coréia/Japão
para amenizar seus problemas financeiros. Se tivesse ganho o torneio, teria dado no máximo US$
30 mil a cada atleta -o Brasil ficou de dar US$ 150 mil a cada jogador e integrante da delegação
na Copa- e, com o que recebesse
da Fifa, ajudaria os clubes do país.
Como nada deu certo, os times
têm recorrido ao governo, pedindo anistia fiscal. Têm conseguido
retardar os pagamentos, mas não
o suficiente para se equilibrarem
economicamente.
(FS e JCA)
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