DA REPORTAGEM LOCAL

Edwin Moses disputou sua última Olimpíada em 1988. Quinze anos depois, o norte-americano ainda ostenta 10 das 20 melhores marcas da história dos 400 m com barreiras.
Como comparação, Kevin Young, recordista da prova, comparece três vezes nessa relação. Félix Sánchez, dono da hegemonia atualmente, tem dois tempos nesse seleto ranking, mas nenhum entre os dez melhores de todos os tempos.
A primeira glória olímpica de Moses veio cedo. Aos 21 anos, o quase desconhecido universitário ganhou o ouro em Montréal-76. De quebra, tornou-se o novo recordista mundial.
Seu feito poderia ter sido bisado se os EUA não tivessem boicotado os Jogos de Moscou-80. Quatro anos depois, em Los Angeles, voltou a subir ao lugar mais alto do pódio. Em Seul, já veterano, conquistou o bronze.
Em Mundiais, obteve duas vitórias significativas. Na primeira edição do evento, em Helsinque-83, ganhou seu primeiro título. Quatro anos depois, em Roma, obteve novo ouro. Foi a final mais disputada da história do Mundial. Ele fez o tempo de 47s68 e superou o americano Danny Harris (prata) e o alemão Harald Schmid (bronze) por só 0s02. (ALF)


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