São Paulo, domingo, 22 de junho de 2008

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Adriano se despede em festa vazia

DA REPORTAGEM LOCAL

A chuva atrapalhou, o público não compareceu em massa, o clima não era o da Libertadores que motivou sua ida ao São Paulo. Mesmo assim, Adriano ganhou camiseta especial, com o X, o número 10 em algarismo romano.
Foi saudado a plenos pulmões pelo microfone do diretor de marketing do São Paulo, Júlio Casares, como o "Imperador do Morumbi" e como atacante da seleção brasileira.
Foi seguido pelo presidente Juvenal Juvêncio até a parte da torcida que fica atrás do escudo do São Paulo. Sobre a insígnia, Adriano chorou e disse obrigado aos torcedores que gritavam, acenavam e tiravam fotos. Estendeu o braço, num gesto entre o adeus e a vitória.
"Saio sem títulos, mas a maior conquista foi a minha recuperação", disse o atacante, com uma honestidade peculiar. Agradeceu ao São Paulo, porém reafirmou que o importante mesmo era dar a volta por cima pessoal.
Ele chegou ao Morumbi no ônibus da delegação, deu entrevistas calmamente e declarou que amanhã volta a Milão, onde descobrirá se convenceu José Mourinho, treinador da Inter que o viu jogar contra a Argentina.
No São Paulo, o caminho foi construído com 17 gols em 28 jogos. No Paulista, durou até as semifinais. Na Libertadores, parou nas quartas-de-final. Ontem, acabou. (MDA)


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