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Adriano se despede em festa vazia
DA REPORTAGEM LOCAL
A chuva atrapalhou, o
público não compareceu
em massa, o clima não era
o da Libertadores que motivou sua ida ao São Paulo.
Mesmo assim, Adriano ganhou camiseta especial,
com o X, o número 10 em
algarismo romano.
Foi saudado a plenos
pulmões pelo microfone
do diretor de marketing do
São Paulo, Júlio Casares,
como o "Imperador do
Morumbi" e como atacante da seleção brasileira.
Foi seguido pelo presidente Juvenal Juvêncio
até a parte da torcida que
fica atrás do escudo do São
Paulo. Sobre a insígnia,
Adriano chorou e disse
obrigado aos torcedores
que gritavam, acenavam e
tiravam fotos. Estendeu o
braço, num gesto entre o
adeus e a vitória.
"Saio sem títulos, mas a
maior conquista foi a minha recuperação", disse o
atacante, com uma honestidade peculiar. Agradeceu ao São Paulo, porém
reafirmou que o importante mesmo era dar a volta por cima pessoal.
Ele chegou ao Morumbi
no ônibus da delegação,
deu entrevistas calmamente e declarou que
amanhã volta a Milão, onde descobrirá se convenceu José Mourinho, treinador da Inter que o viu
jogar contra a Argentina.
No São Paulo, o caminho foi construído com 17
gols em 28 jogos. No Paulista, durou até as semifinais. Na Libertadores, parou nas quartas-de-final.
Ontem, acabou.
(MDA)
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