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FUTEBOL
Luis Fabiano, titular contra o Atlético-PR, hoje, é único dos novos contratados em situação confortável no clube
São Paulo luta contra má fase de reforços
RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL
Clube paulista que mais investiu
em contratações para o Brasileiro,
o São Paulo sofre com o baixo
rendimento de seus novos atletas
a ponto de deixar a metade deles
fora do jogo de hoje, contra o
Atlético-PR, às 16h, em Curitiba.
Dos seis contratados, apenas
Luis Fabiano, Ricardinho e Régis
devem começar a partida. Porém,
o único que emplacou até agora é
Luis Fabiano, artilheiro do time
no Nacional com sete gols. Ricardinho e Régis vivem uma situação
bem desconfortável.
Entre os outros contratados, o
lateral-esquerdo Jorginho perdeu
a vaga para Gustavo Nery e fica na
reserva, ao lado do atacante Leandro, enquanto Ameli não estará
nem no banco.
Segundo o técnico Oswaldo de
Oliveira, o fato de alguns dos reforços ainda não estarem na melhor forma física tem atrapalhado
o time, que faz campanha irregular na competição. Perdeu os três
últimos jogos fora de casa.
"Alguns atletas não chegaram
aqui nas melhores condições físicas, como o Ricardinho e o Leandro, mas com o tempo eles vão se
ajustar", afirmou o treinador.
O jogo de hoje representa mais
uma chance para o meia Ricardinho justificar a empolgação da
torcida após sua contratação.
Para contar com o ex-corintiano por quatro anos, o São Paulo
gastará R$ 16 milhões. Mas o desempenho do atleta, que retorna
hoje, até agora é pouco animador.
Já em seu terceiro jogo, contra o
São Caetano, ele se contundiu.
Além disso, o São Paulo só venceu
uma das três partidas que fez com
ele, perdendo as outras duas.
"Fiquei um tempo parado antes
de chegar ao São Paulo e isso me
prejudicou", disse o meia, que
não terá a companhia de Kaká,
suspenso com três amarelos.
Também no time titular, o zagueiro Régis é outro que ainda
tenta justificar a sua contratação.
Na derrota para o Bahia, na última quarta-feira, cometeu um pênalti ao tocar a bola com a mão e
foi driblado no primeiro gol.
Mas a contratação que mais
frustrou a torcida até agora foi a
de Ameli. Ele fez três jogos e foi
expulso duas vezes. Depois, perdeu espaço no time. Ele vive um
conflito com a diretoria, pois exige receber o seu salário livre de
impostos, alegando que isso foi
combinado. Os dirigentes negam.
No ataque, Leandro já foi vaiado pela torcida. Nos seis jogos de
que participou, a maioria entrando no segundo tempo, fez um gol.
Para piorar, ele faz em média 1,2
finalização por jogo, contra 2,8 de
Luis Fabiano, e 2,4 de Reinaldo.
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