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MEMÓRIA
Na F-1, sonho de Emerson durou oito temporadas
DA REPORTAGEM LOCAL
Emerson Fittipaldi, 56, inicia
hoje outra etapa em sua carreira. Pela segunda vez será dono
de equipe. A diferença é que,
desta vez, seus planos são bem
mais modestos. E Emerson não
estará atrás do volante.
Bicampeão mundial, herói
nacional e com um sutil mas
forte apoio do regime militar,
estreou seu Copersucar-Fittipaldi no GP da Argentina, em
1975. Com sede na Inglaterra, o
primeiro e único time 100%
brasileiro da história da F-1 disputou 104 GPs até 1982 e conquistou seu melhor resultado
em casa. Em 1978, Emerson, segundo colocado, foi ovacionado por uma multidão no autódromo de Jacarepaguá -hoje,
o troféu, mesmo modesto, divide a prateleira de seu escritório
com as duas taças de campeão.
Pilotaram para Emerson,
além do sócio e irmão, Wilson
Fittipaldi, brasileiros como
Chico Serra, Ingo Hoffman,
Alex Dias Ribeiro e o finlandês
Keke Rosberg, que seria campeão mundial pela Williams logo depois de deixar a equipe,
em 1982. O time, aliás, contou
com vários profissionais que
acabaram se consagrando.
Entre eles, Adrian Newey, o
festejado projetista da McLaren, e Harvey Postlethwaite,
campeão de construtores pela
Ferrari em 1982 e mentor do
projeto Honda na F-1.
(TC)
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