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AUTOMOBILISMO
Para sair de sua pior crise, categoria aposta em novos pilotos e equipes e na isonomia de equipamentos
Indy começa temporada do tudo ou nada
TATIANA CUNHA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Indy inicia hoje, nas ruas de
São Petersburgo, na Flórida, sua
25ª temporada em clima de grande expectativa. Mergulhada em
sua mais grave crise, a categoria
quer que 2003 fique marcado por
uma reviravolta em sua história.
Para os dirigentes da Indy está
muito claro. É agora ou nunca.
Hoje, no GP de São Petersburgo, a partir das 15h (de Brasília),
só 19 carros alinharão no grid.
Porém há outro problema que
pode atrapalhar os planos: a inexperiência de equipes e pilotos.
Dos 13 times que iniciam a temporada, cinco são estreantes
-Johansson, PK, Rocketsports,
Conquest e Fittipaldi-Dingman.
Dos grandes, apenas a Newman-Haas ficou. Após perder a
Penske, a Indy viu suas principais
equipes migrarem para a IRL neste ano. Despediram-se da categoria Ganassi, Green e Mo Nunn.
Entre os pilotos, a falta de experiência é ainda mais gritante. Dos
19 inscritos para o GP de hoje, nove são calouros: dois franceses,
dois mexicanos, um português,
um suíço, um inglês, um americano e o brasileiro Mario Haberfeld
-a pole ficou com um deles, Sebastien Bourdais, primeiro novato a fazê-lo desde Nigel Mansell.
Repetindo o caminho das equipes, os pilotos também resolveram apostar suas fichas nos ovais
da IRL. Entre outros, Michael Andretti, Dario Franchitti, Kenny
Brack e Tony Kanaan.
Na tentativa de frear esse êxodo,
a Indy lançou uma série de medidas para tornar seu campeonato
mais barato e mais disputado.
Depois de congelar seu regulamento até 2006 e estabelecer tetos
para o desenvolvimento dos carros (máximo de US$ 6 milhões),
pela primeira vez a Cart resolveu
adotar apenas um fornecedor de
motores para seus times.
Depois da saída das japonesas
Honda e Toyota, os V8 turbo serão desenvolvidos pela americana
Ford e sua preparadora Cosworth. Outra padronização está
nos pneus, que serão fornecidos
pela japonesa Bridgestone.
Mais barata e com a promessa
de ficar mais equilibrada, a Indy
tem em 2003 a sua grande chance
de redenção. É agora. Ou nunca.
GP de São Petersburgo, ao
vivo, na Rede TV!, às 15h
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