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Jogo é modelo para nova lei
EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL
A final do Paulista serviu como
laboratório para a formulação do
Estatuto do Desporto, documento que balizará os projetos de esporte do governo Lula.
O britânico John de Quidt, 52,
presidente da FLA, órgão que responde ao Departamento de Cultura, Mídia e Esporte do governo
inglês e cuja meta é garantir a segurança nos estádios, analisaria o
Morumbi durante o jogo e depois
ofereceria subsídios para as autoridades trabalharem o estatuto.
Ele veio a convite dos ministérios do Esporte e da Justiça, que
trabalharão o tema. Os respectivos ministros, Agnelo Queiroz e
Márcio Thomaz Bastos, acompanhariam o jogo a seu lado.
Esta é a primeira vez que o governo brasileiro toma a iniciativa
de trazer um especialista em segurança em estádios para auxiliar na
formulação de documento.
Segundo Quidt, as instalações
dos estádios têm reflexo direto sobre o comportamento dos torcedores. Apesar de o especialista
afirmar que age de forma preventiva, a FLA prega punição a clubes
que não consigam coibir a violência nos jogos em casa. "Se o estádio de um time tem capacidade
para 20 mil pessoas, mas o clube
não controla a torcida, diminuímos a capacidade para 10.000. Na
Inglaterra a ocorrência de confrontos nos estádios envolvendo
hooligans é praticamente zero."
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