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MEMÓRIA
Países-sedes têm histórico de melhora e auxílio de árbitros
DO ENVIADO A GWANGJU
Não é só a Coréia do Sul que
aproveitou a chance de jogar
em casa e contar com torcida e
juízes intimidados para sair da
condição de anônimo da bola
e chegar a uma posição nunca
antes atingida em uma Copa.
Até abrigar uma edição do
torneio, o Brasil nunca havia
chegado numa decisão. Em
1950, quando contava com 200
mil torcedores quase sempre
no Maracanã, o país foi à final.
Oito anos depois, foi a Suécia
que saiu de posições intermediárias para ficar perto do título mundial. O país europeu foi
vice na edição que organizou.
Em 1962, o Chile fez o que
nunca havia conseguido e que
também nunca repetiu depois.
Com uma série de decisões polêmicas da arbitragem, o país
sul-americano foi até a semifinal, na qual perdeu do Brasil.
Foi só quando jogou em casa
que o México também trocou
a mediocridade absoluta por
resultados medianos. Antes de
1970, o time só havia vencido
uma de 17 partidas em Copas.
Em casa, ganhou dois de três
confrontos na primeira fase e
chegou até as quartas-de-final.
Forças no futebol, Inglaterra
e Argentina só conquistaram o
primeiro título ao abrigarem a
Copa, respectivamente em
1966 e 1978. No segundo caso,
houve até acusação de suborno ao Peru, que teria entregado jogo aos anfitriões.(PC)
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