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Brasileiros e coreanos são os mais ajudados
DO ENVIADO A GWANGJU
"Pensei que, por ser um jogo de
quartas-de-final, eles não seriam
tão descarados, mas, depois disso,
vejo que não ligam para nada."
Com essa declaração, o técnico
espanhol José Antonio Camacho
jogou ontem mais fogo na discussão da arbitragem no Mundial.
Primeiro, foi o Brasil, beneficiado nas partidas contra Turquia e
Bélgica. Agora é a Coréia do Sul
que avança com seguidos erros.
Antes da partida contra a Espanha, o time havia sido beneficiado
com um gol anulado da Itália, em
jogo válido pelas oitavas-de-final.
Apesar de ser um dos anfitriões
da Copa, a Coréia não tem a mesma força que o Brasil nos bastidores. Enquanto Ricardo Teixeira,
principal dirigente brasileiro, é vice na comissão de arbitragem e
aliado de primeira hora de Joseph
Blatter, presidente da Fifa, o futebol sul-coreano está na oposição.
Chung Mong-joon, presidente
da federação do país, foi um dos
principais articuladores da chapa
rival na última eleição da Fifa, que
teve vitória de Blatter.(PC)
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