|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Efeito Björk provoca cerco aos shows
DE PEQUIM
Produtores musicais
precisam de permissão do
governo para convidar artistas estrangeiros e têm
de apresentar antecipadamente uma lista das músicas que serão tocadas.
Alguns deles, ouvidos
pela Folha, chamam as
novas proibições de "efeito Björk". Em março, a
popstar islandesa encerrou uma apresentação em
Xangai cantando "Tibete,
Tibete", em meio à canção
"Declare Independence"
(Declare Independência).
A luta pela independência do Tibete é um dos
grandes tabus na China.
Dez dias depois do show,
protestos pela autonomia
do Tibete terminaram em
uma onda de repressão
que fechou a Província separatista a visitantes estrangeiros por três meses.
Com o risco de novos artistas estrangeiros falando
de direitos humanos ou
dos tibetanos, o governo
preferiu dificultar a presença deles nos palcos.
Poucos artistas pop estrangeiros incluem Pequim nas turnês. No primeiro semestre de 2008,
só o cantor britânico James Blunt cantou na cidade. Celine Dion, a mais popular cantora ocidental na
China, cancelou seu show
de última hora. Curitiba
ou Belo Horizonte costumam ter mais shows internacionais que a metrópole chinesa.0
(RJL)
Texto Anterior: Capacidade de estádios é "oficiosa", afirma CBF Próximo Texto: Prêmio: Ouro nacional no judô renderá R$ 50 mil Índice
|