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HANDEBOL
Confederação estuda contratar estrangeiros
Comissões técnicas das seleções têm demissão coletiva por carta
DA REPORTAGEM LOCAL
A Confederação Brasileira de
Handebol demitiu por cartas e e-mails todos os membros das comissões técnicas das seleções.
A atitude irritou os treinadores,
que não foram procurados para
fazer um balanço da participação
brasileira nos Jogos de Atenas
nem receberam justificativa.
Na Grécia, a equipe masculina
ficou em oitavo lugar, e a feminina acabou na sétima colocação.
"Eu espero que isso não fique só
nessa carta, que ainda sejamos
procurados. Eu esperava fazer
uma análise desse período [é técnico desde 2002]... Não fomos informados de quais serão os planos da confederação", declarou
Alexandre Schneider, treinador
da equipe feminina.
Alberto Rigolo, do time masculina, não foi encontrado pela reportagem para comentar o caso.
O presidente da confederação,
Manoel Luiz Oliveira, disse por
meio de sua assessoria de imprensa que desligar as comissões técnicas após o ciclo olímpico (quatro
anos) é praxe. E que o retorno dos
profissionais não está descartado.
Para preparar equipes para Pequim-2008, a entidade sonha usar
dinheiro do Programa Solidariedade Olímpica, do Comitê Olímpico Internacional, e contratar
técnicos estrangeiros, como fez a
ginástica artística. Os nomes ainda não foram definidos, mas a
idéia é que sejam espanhóis.
A verba do COI só poderá ser
usada na importação de mão-de-obra para o esporte.
Oliveira diz acreditar que os técnicos de fora poderão ajudar o
Brasil a dar um salto de qualidade.
"Não fomos informados ou chamados para discutir essa idéia",
declarou Schneider.
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