São Paulo, domingo, 24 de novembro de 2002

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Tática santista agrada aos rivais

DA REPORTAGEM LOCAL

Tudo que o Santos quer é pressionar o São Paulo desde o início para marcar um gol rapidamente. E tudo que o São Paulo deseja é ser pressionado para contra-atacar e abrir o placar no começo.
"O Santos precisa da vitória e vai ter que atacar. Se eles se abrirem, vão facilitar o nosso trabalho nos contra-ataques", disse o atacante são-paulino Luis Fabiano.
Donos do melhor ataque do Nacional, com 57 gols, os são-paulinos não escondem que contra-atacar será a estratégia mais usada por eles no clássico de hoje.
Num campo menor que o do Morumbi, eles acreditam que as arrancadas, principalmente de Kaká, serão mortais.
Nesta semana, o time de Oswaldo de Oliveira treinou para roubar a bola do Santos, após a cobrança dos tiros de meta do rival e avançar rapidamente.
Já o Santos tenta esconder o jogo, mas vai partir para o abafa, tática que funcionou na melhor fase do time (as vitórias sobre Corinthians, Atlético-MG e Cruzeiro).
"Não vou falar nada sobre isso", respondeu curto Emerson Leão sobre o assunto. Mas o atacante Robinho entregou a fórmula: "Vamos prá cima para abrir vantagem logo no primeiro tempo."
A equipe da capital, não terá o volante Maldonado, que segue contundido. Gabriel, Ameli e Gustavo Nery e Rogério, que também receberam atenção dos médicos nos últimos dias, vão jogar.
No Santos, o lateral Leo se recuperou e também joga. (RP E RB)


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