DA REPORTAGEM LOCAL

A diferença entre Turquia e Alemanha começa pelos comandantes da duas seleções nacionais.
De um lado, com gestos contidos e figurino alinhado, Joachim Löw dá seqüência ao trabalho que iniciou como assistente técnico de Klinsmann, no qual tenta reconduzir uma das maiores seleções do mundo a títulos.
No outro banco do St. Jakob-Park, estará Fatih Terim. Com um visual bem mais rústico (geralmente com a camisa social semi-aberta) e atitudes bem mais espalhafatosas que as de seu colega alemão à beira do gramado, Terim tem a missão de levar seu país a uma inédita decisão de Eurocopa.
Na competição, no entanto, foi o centrado Löw quem foi expulso -não pôde estar no banco diante de Portugal-, enquanto o agitado Terim não cometeu atos indisciplinados.
As diferenças entre os treinadores não termina na maneira como se vestem ou se comportam.
Terim, talvez pela condição de azarão de seu time, tem sido bem mais incauto que Löw ao falar sobre o confronto de hoje.
"Não vejo nada de impossível. Dou risada dos que dizem que [a classificação] será sorte ou milagre", afirma Terim.
"Os turcos já provaram o que podem fazer ao conseguirem três viradas seguidas", declara Löw.