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PINGUE-PONGUE
"Temos tudo para surpreender", afirma armador
DA REPORTAGEM LOCAL
Após obter bom desempenho nos amistosos preparatórios, Helinho acredita que a seleção brasileira pode conseguir
um desempenho melhor no
Mundial de Indianápolis, que
começa na quinta-feira, do que
o registrado em Atenas-1998,
quando ficou em décimo. "Seremos a surpresa", diz.
(ALF)
Folha - O Brasil foi mal no Mundial de 1998. Dá para melhorar?
Helinho - Nossa equipe teve
bom desempenho nas últimas
competições que disputamos.
Fomos vices no Sul-Americano
e na Copa América e bronze
nos Jogos da Amizade. Temos
tudo para surpreender.
Folha - Alguns países, como
Canadá e Espanha, prováveis rivais do Brasil na segunda fase,
perderam jogadores importantes. Isso pode facilitar?
Helinho - Não, porque nós
também perdemos um jogador
importante, o Nenê [ala-pivô
do Denver Nuggets, cortado
por lesão". Todas as partidas
são difíceis no Mundial.
Folha - Você é um dos poucos
na seleção com experiência em
Mundiais. Isso pode pesar?
Helinho - Nosso grupo é inexperiente, mas temos que encarar mais esse desafio. Afinal, a
vida é feita de desafios.
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