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Seleção treinará em campo duro
DO ENVIADO A ULSAN
Visto de cima, o Mipo, um dos
campos da Universidade de Ciências de Seul, local dos treinos da
seleção a partir de amanhã, parece um tapete. Não tem falhas, fica
afastado do assédio do público e é
aparentemente seguro.
Tudo o que os jogadores brasileiros, que se queixaram do local
de treinos na Malásia, desejam.
Contudo, vendo mais de perto,
é possível imaginar que os pupilos
do técnico Luiz Felipe Scolari reclamarão assim que entrarem no
estádio Mipo: a grama é baixa, e o
resultado é um campo duro, ruim
para atletas que estão se recuperando de contusão.
A universidade disponibilizou
para o Brasil dois campos -a 4
km do hotel que servirá de concentração para a seleção- com
refletores, sala de massagem, alojamento e sala de conferência para o atendimento aos jornalistas.
Os brasileiros que atuam no
Hyundai Horang-i (conhecidos
como "tigres"), maior time de Ulsan, dizem que a Confederação
Brasileira de Futebol não foi bem-sucedida ao escolher o campo de
Mipo. Acham que a Turquia, primeira rival do Brasil na Copa, ficou com as melhores instalações
na cidade: o campo de Kangdong.
"O gramado da seleção turca é
bem melhor. O do Brasil é bonito,
bem tratado, mas é duro. Acho
que os jogadores vão reclamar.
Para quem já teve ou tem problema de joelho [casos de Ronaldo e
Rivaldo" é ruim. Acho até que o
campo da Espanha [Seobu" é melhor. Sabemos disso porque já
treinamos nos três lugares", afirmou o atacante Paulinho.
Ao lado do zagueiro Cléber e
com o meia Marquinhos, Paulinho foi convocado pelo Hyundai
Horang-i para um amistoso contra a seleção espanhola, que foi
realizado ontem à tarde em Ulsan.
O atacante afirmou que o time
tem interesse em disputar um jogo-treino com a seleção brasileira,
mas não há nada certo.
"Eu adoraria jogar contra meu
país, mesmo que fosse apenas em
um jogo-treino. Aí quem sabe
mostraria meu futebol para o Felipão", declarou o vice-artilheiro da
última K-League.
(FM)
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