DA SUCURSAL DO RIO

Os jogadores da seleção brasileira criticaram ontem a proposta do chinês Wei Jizhong, 71, presidente eleito da FIVB (Federação Internacional de Vôlei), de diminuir a pressão da bola do jogo.
Em entrevista à Folha, Wei afirmou que a mudança aumentaria a quantidade de ralis nas partidas e facilitaria os times que defendem bem. A seleção é famosa pela força do seu ataque, fator que diminuiria de importância com a nova bola.
""Eles estão fazendo tudo para tirar os pontos fortes do Brasil. Sem dúvida é para nos dificultar", disse o ponta Dante.
Contrário à nova bola, o capitão Giba falou que a mudança terá que ser testada em torneios de menor importância. ""Pode dar mais problemas nos ombros dos atacantes, que terão que fazer mais força para atacar", declarou.
O técnico Bernardinho quer que a adoção da bola mais vazia seja discutida com atletas e treinadores.
""Nas últimas mudanças que ocorreram no vôlei, nós fomos pouco consultados, e algumas não pegaram. Não tenho como dizer agora até que ponto o Brasil poderá ser atrapalhado", disse ele.
(SR)

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