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BASQUETE
Das 8 equipes que participam do campeonato feminino, 6 são de SP, que também conta com os favoritos ao título
Mais paulista dos Nacionais começa hoje
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Quatro jogos dão início hoje ao
Nacional feminino mais paulista
da história. Nunca São Paulo predominou tanto na competição,
que terá a participação de oito
equipes, sendo seis do Estado.
Desde 1998, quando o torneio
teve sua primeira edição, este será
o ano em que haverá menos times
de outras unidades da federação
disputando com os paulistas a hegemonia do país.
Mais: nenhum time de outro Estado conta com elenco capaz de
desbancar Ourinhos e Americana, os favoritos ao título.
"Para o tamanho do nosso basquete, é pouco. Temos que reunir
equipes e patrocinadores para
buscarmos alguma solução. Se
você me pedir alguma, não saberia encontrar", analisa Paulo Bassul, treinador do Americana.
Sua equipe manteve parte do time que foi campeão paulista e
ainda se reforçou com a armadora Jacqueline, campeã do Pré-Olímpico do México com a seleção. Apesar disso, ele desloca para
o rival do interior o favoritismo.
"Com a contratação da Janeth, o
Ourinhos, que já era forte, ganhou um diferencial", crê Bassul.
De fato, em 2002, quem contratou a ala foi campeão. Janeth
atuou pelo Ourinhos no Paulista e
foi campeã. No Nacional, transferiu-se para o São Paulo-Guaru.
Com ela, o clube do Morumbi, em
parceira com a cidade de Guarulhos, ganhou seu primeiro título.
"Acho que somos um dos favoritos. Mas não podemos dizer o
que virá pela frente", afirma Antonio Carlos Vendramini, treinador do Ourinhos, que volta a dirigir uma equipe de ponta no Nacional após duas temporadas.
O São Paulo-Guaru, que contou
com Janeth na 1ª Copa do Mundo
de clubes, torneio disputado na
Rússia na semana passada e no
qual a equipe decepcionou, não
deve ameaçar seus adversários.
"Ficamos com poucas opções.
O objetivo é chegar nas semifinais", afirma o técnico Alexandre
Cato, que também perdeu a pivô
norte-americana Tiffani Johnson,
que acertou com um clube russo.
Dos reforços contratados para a
disputa da Copa do Mundo, só
restou a ala-pivô argentina Alejandra Chesta, 21. "Abaixo de Ourinhos e Americana haverá muita
igualdade. Todas as outras equipes têm condições de brigar pela
terceira colocação", prevê Cato.
Para chegar longe, o Santo André, dirigido por Lais Elena Aranha -que como Bassul integra a
comissão técnica de Antonio Carlos Barbosa na seleção-, aposta
na ala-pivô Leila, que voltou a
atuar no Paulista após três anos
afastada das quadras, além de
contar com um elenco que atua
junto há algum tempo -Vivian,
Gigi, Chuca, Simone e Kátia.
O São Caetano, que manteve o
técnico Borracha e conta com a
mesma base do Paulista, pode
surpreender em seu ginásio. Já o
São Bernardo, com uma equipe
com pouca experiência, está em
um patamar abaixo.
Dos "forasteiros" do Nacional, o
Uberaba foi quem mais se reforçou. A equipe mineira contratou
Edson Ferreto, que foi vice-campeão paulista com o Ourinhos. E
contará com atletas que se destacaram por equipes de São Paulo,
como Maristela, ex-Santo André.
Já o Lages se reforçou com duas
jogadoras experientes: a armadora Mina, 34, e a pivô Patrícia, 30.
Deve dificultar para os adversários em Santa Catarina, mas dificilmente chegará às semifinais.
NA TV - Americana x Uberaba,
às 10h30, e Ourinhos x São
Caetano, às 15h30, ao
vivo, ambos na Sportv
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