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Torneio curto destrói projeto de "forasteiros"
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem sempre as equipes de
São Paulo tiveram tal domínio
no Nacional feminino.
Na primeira edição, em 1998,
o Fluminense, do Rio, levou o
título. Dois anos depois, outro
time "forasteiro", o Paraná, ergueu a taça. Um terceiro time
carioca, o Vasco, foi campeão
nacional, sob o comando de
Maria Helena Cardoso. Nas
duas primeiras vezes, o técnico
era Antonio Carlos Vendramini, atualmente no Ourinhos.
Em 2002, o treinador se embrenhou em outro Estado. À
frente de um time de Mato
Grosso do Sul, o Dom Bosco,
cumpriu campanha honrosa e
acabou em quinto lugar.
E, apesar do bom trabalho
nos outros Estados, viu essas
equipes fecharem as portas.
"Não vale a pena uma empresa manter um time durante o
ano inteiro para jogar dois meses de Nacional, pois é muito
oneroso. Esse foi o caso do
Dom Bosco", explica Vendramini, apontando para um defeito grave no país: somente
São Paulo conta com um Estadual competitivo.
Para ele, esse foi o grande
problema desses times. Mesmo
o Paraná, sua experiência mais
bem-sucedida, de 1999 a 2001,
sofreu muito com o problema.
O clube chegou a disputar um
Paulista por Carapicuíba, em
1999, e um Estadual do Rio pela
Mangueira, em 2000.
(ALF)
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