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DOPING
Nova droga agita MLB e NFL
THG modifica rotina de ligas americanas
DA REPORTAGEM LOCAL
Os recentes escândalos no
Mundial de atletismo e o anúncio
da descoberta de uma nova substância chamou a atenção de quem
mais faz vistas grossas para o doping de atletas de elite.
A NFL (futebol americano) e a
MLB (beisebol), duas das principais ligas profissionais de esportes nos EUA e que mantêm listas
próprias de substâncias dopantes
-diferente da relação adotada
pela Wada, a agência mundial antidoping-, já aventaram a possibilidade de seguir o exemplo da
Iaaf (a federação internacional de
atletismo) e promover o "recall"
de exames antidoping.
Na semana passada, após a Iaaf
anunciar a decisão de reexaminar
as amostras dos atletas que participaram do último Mundial
-realizado em agosto, em Paris-, dirigentes da NFL e da MLB
se pronunciaram a respeito da
descoberta do esteróide anabólico THG (tetraidroestrina) e anunciaram os próximos passos para
evitar que atletas o utilizem.
A liga de futebol americano já
incluiu a THG entre as substâncias proibidas e considerou a hipótese de seguir o exemplo do
atletismo e promover uma revisão nos exames antidoping. "Isso
poderia acontecer. Não descartamos essa possibilidade", disse
Greg Aiello, porta-voz da NFL.
Na entidade do beisebol, a reação ao novo esteróide foi mais tímida. A MLB disse ser impossível
refazer os testes em seus atletas,
mas declarou que promoverá
uma discussão com os jogadores
para adicionar o THG entre as
substâncias proibidas na temporada do próximo ano.
Nos últimos dias, jogadores de
beisebol consagrados tiveram
seus nomes envolvidos no escândalo de doping nos EUA. Atletas
como Barry Bonds (recordista de
home runs no beisebol) e Jason
Giambi (ídolo do New York Yankees, time mais vitorioso da MLB)
estão sendo investigados e intimados a depor sobre o uso de doping durante suas carreiras.
Com agências internacionais
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