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Após série de nãos, EUA fecham
um rejuvenescido "Dream Team"
DA REPORTAGEM LOCAL
A USA Basketball conseguiu finalmente rematar um grupo de 12
atletas para representar a maior
potência do esporte nos Jogos
Olímpicos de Atenas, em agosto.
A confederação deve levar alguns dias para fazer o anúncio oficial. Mas, em entrevistas, o ala
Carmelo Anthony (Denver) e o
ala-pivô Emeka Okafor (Charlotte) estragaram a surpresa.
O primeiro, de 20 anos, debutou
nesta temporada na NBA; o segundo, um ano mais velho, prepara-se para assinar seu primeiro
contrato na liga profissional.
"É uma honra. Não precisei
pensar duas vezes", declarou
Okafor na noite de sexta-feira,
uma depois de ter sido selecionado pelo estreante Charlotte no
vestibular anual que a NBA promove para oxigenar seus 30 times.
Anthony, que é companheiro
de equipe do brasileiro Nenê, e
Okafor simbolizam a estratégia
adotada pela confederação dos
EUA ante o desdém dos principais nomes do campeonato.
Ao menos 14 estrelas recusaram
a convocação, entre elas cinco finalistas do torneio deste ano: Shaquille O'Neal, Kobe Bryant e Karl
Malone (LA Lakers) e Ben Wallace e Richard Hamilton (Detroit).
Da relação original, só dois disseram sim: Tim Duncan (San Antonio) e Allen Iverson (Philadelphia). Eles se juntarão a LeBron
James e Carlos Boozer (Cleveland), Shawn Marion e Amaré
Stoudemire (Phoenix), Dwayne
Wade e Lamar Odom (Miami),
Stephon Marbury (New York) e
Richard Jefferson (New Jersey).
Com isso, os EUA vão buscar
seu 13º ouro olímpico com uma
seleção muito jovem (23,5 anos de
média) e talentos ainda desconhecidos do público global.
O primeiro "Dream Team", que
embalou Barcelona-92 com craques consagrados como Michael
Jordan e Magic Johnson, tinha
média de 28,8 anos de idade.
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