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sedução
Pinheiros mima atletas para ser potência olímpica
Clube atrai um décimo dos brasileiros na Olimpíada com salários, estrutura e agrados
Jadel Gregório, Daiane dos Santos e Leandro Guilheiro são alguns dos nomes da equipe do Pinheiros, que não revela valor investido
LUÍS FERRARI
RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Celeiros de atletas, o Pinheiros aumentou o investimento e
usou sua infra-estrutura para
se tornar a potência olímpica
nacional em Pequim-2008.
O clube paulistano já conta
com 24 atletas classificados para os Jogos, entre esportistas de
longa carreira na agremiação e
recém-contratados. Ou seja, ficou com 9,3% da delegação brasileira até agora -o total, hoje,
é 257. E pode crescer com seis
representantes até os Jogos.
Para isso, o clube investiu um
montante não revelado no salário dos atletas, juntamente com
patrocinadores. O total do dinheiro gasto com esporte, incluindo a base, gira entre R$ 15
milhões e R$ 20 milhões.
Os salários também não são
divulgados. Mas vão desde ajuda de custo, a atletas pouco conhecidos, até valores capazes
de seduzir astros nacionais como Jadel Gregório, Daiane dos
Santos e Leandro Guilheiro.
O Pinheiros ainda lança mão
de agrados e equipamentos.
A pista de atletismo -de seis
raias- possui nível A da IAAF
(Federação Internacional).
Profissionais de fisioterapia,
psicologia e fisiologia também
funcionam como chamarizes.
"O clube oferece condições
de treino iguais às dos melhores locais do mundo. Tanto que
mudei meu plano e vim fazer
minha preparação final no Pinheiros, e não na Inglaterra",
diz o triplista Jadel Gregório.
Ainda sobram mimos que
vão de títulos de sócios por
tempo como atleta até lavagem
do quimono de judoca, de sauna após o treino a convênios
com um instituto médico.
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