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Treinadores exploram rivalidade entre atletas
DA REPORTAGEM LOCAL
A rivalidade entre São Paulo e
Corinthians, acentuada pelo episódio Ricardinho e pelos últimos
confrontos entre os arquiinimigos, virou arma declarada dos
dois técnicos no jogo de hoje.
O são-paulino Oswaldo de Oliveira e o corintiano Carlos Alberto Parreira não se preocuparam
em conter as demonstrações de
animosidade entre os seus comandados antes do clássico.
Pelo contrário. Eles esperam tirar proveito desse clima para motivar os seus atletas.
"Alguns jogadores demonstraram que a rivalidade com o Corinthians serve como estímulo.
Eles já estavam aqui e acham que
o que aconteceu no primeiro semestre pode nos motivar. E pode
mesmo", disse Oliveira.
A maioria dos jogadores são-paulinos ainda não esqueceu o fato de o time ter sido eliminado pelo rival da Copa do Brasil deste
ano, além de perder o último Rio-SP para o mesmo adversário.
"A nossa torcida está com raiva
do Corinthians e diz que a gente
pode perder o campeonato, mas
não o clássico. Nós também não
queremos perder de novo para
eles", afirmou Reinaldo.
Para o técnico corintiano, a ansiedade pelo clássico é maior no
rival, já que o São Paulo precisa se
reabilitar. "Um jogo desses é fácil
para o treinador. Por ser um clássico, não precisa nem motivar a
equipe. Ainda mais por, coincidentemente, ter o envolvimento
do Ricardinho", disse Parreira.
Rivalidade à parte, o time de
Oliveira tem mais problemas do
que o adversário para o jogo. Rafael, Júlio Baptista e Luis Fabiano,
suspensos, além de Maldonado,
contundido, não poderão jogar.
Gabriel entra na lateral direita,
Leandro, no ataque, Fábio Simplício retorna ao meio, após cumprir
suspensão, e o zagueiro Júlio Santos jogará como volante.
Sem desfalques, o Corinthians
espera explorar as jogadas pelas
laterais, já que Kléber e Rogério
retornam à equipe. "Clássico é
um jogo sem muitas variantes. Se
tiver algum time afobado em
campo, tem de ser o São Paulo",
declarou Parreira.
(DP E RP)
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