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PINGUE-PONGUE
Culpi acredita até na classificação à segunda fase
DA REPORTAGEM LOCAL
Levir Culpi, 49, talvez não
imaginasse tal situação, chegar à metade do campeonato na direção de uma grande
equipe na última colocação
-dez pontos em 13 jogos.
Contratado para substituir
Flávio Murtosa, que pediu
demissão após sofrer uma
goleada de 5 a 1 para o Paraná -o terceiro revés de uma
sequência de nove fracassos
do time no Brasileiro-,
Culpi diz não estar arrependido de ter aceitado o convite para dirigir o Palmeiras.
E afirma que seus jogadores chegaram a um momento "matematicamente" decisivo na competição, no qual
cada ponto conquistado pode significar a redenção do
clube que, apesar da tradição
e de colecionar quatro títulos nacionais, agora luta para
se manter na elite da bola.
O treinador vai além e não
descarta a chance de levar o
time à classificação para a segunda fase.
(JCA e PGA)
Pergunta - Qual a importância da vitória sobre o Paysandu, na última quinta-feira,
para as pretensões do Palmeiras no Brasileiro?
Levir Culpi - Foi muito
agradável. Minha mulher,
minha irmã e meu pai foram
assistir ao jogo e, pela primeira vez, saímos para jantar. A vitória veio em um
momento matematicamente decisivo. A conta para a
classificação é em torno de
40 pontos. Ainda vamos tentar chegar lá.
Pergunta - Acabar de quebrar uma série de nove jogos
sem vitória e, logo em seguida, ter de jogar um clássico
com o Santos, na Vila Belmiro,
pode atrapalhar uma recuperação palmeirense?
Culpi - Chegamos a um
ponto em que não podemos
mais escolher os adversários
ou dizer se o momento [para
enfrentá-los" é bom ou ruim.
Agora temos que jogar firme
e sério. Vamos entrar nos
clássicos com 50% de chances de vencer.
Pergunta - Quais seriam as
consequências de uma derrota no clássico? Em outros tempos, seria até um resultado
considerado normal...
Culpi - Sem dúvida. [Perder] faz parte do jogo. Já estamos no meio do campeonato, e as equipes já estão
mais entrosadas.
Pergunta - O Santos não terá o meia Diego, um de seus
principais jogadores. Pode
ser um ponto a favor?
Culpi - O Diego, apesar de
jovem, tem uma produtividade alta. Mas, às vezes, um
ou outro jogador acaba não
fazendo tanta falta.
Pergunta - Por tudo o que
tem passado, você se arrepende de ter aceitado o convite para treinar o Palmeiras?
Culpi - Não me arrependo.
Eu estava tranquilo em Curitiba. Poderia ter ficado assim
até o ano que vem e depois
pegar um time. Mas recebi o
convite do Palmeiras. Não
podia recusar.
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