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Bate-bocas e cartões marcam jogo de "irmãos"
DO ENVIADO AO PORTO
O jogo era amistoso, mas
pareceu em alguns momentos uma guerra. O duelo entre Portugal e Brasil, países
considerados ""irmãos", teve
uma série de entradas ríspidas, bate-bocas, cartões e reclamações com o árbitro.
"Já sabíamos que o jogo
seria assim. A partida para
Portugal no segundo tempo
parecia uma final de Copa
do Mundo", reclamou o técnico do Brasil, Carlos Alberto Parreira, que apontou o
árbitro como um dos culpados pelo clima tenso.
O juiz Alon Yefet, que
mostrou três cartões amarelos (Ronaldinho, Gilberto
Silva e Fernando Couto) e
um vermelho (Roberto Carlos), deu pênalti inexistente
para o Brasil -Ronaldinho
sofreu falta fora da área. No
total, segundo o Datafolha,
foram 57 faltas no jogo.
Uma entrada dura de Fernando Couto em Zé Roberto
gerou tumulto entre os atletas -o jogador brasileiro
saiu de maca do campo e foi
substituído no intervalo. Ronaldinho, Cafu e Gilberto
Silva eram alguns dos atletas
da seleção mais exaltados.
Porém foi Roberto Carlos
quem deu uma ombrada no
árbitro após a marcação de
uma falta e foi expulso.
No segundo tempo, houve
confusão entre os jogadores
em pelo menos dois lances.
Luiz Felipe Scolari manteve seu estilo de comando na
beira do gramado, gesticulando e gritando com seus
jogadores. Mesmo com seu
time quase sempre atrás no
placar, Parreira manteve-se
sereno, como de costume.
No amistoso entre os times
no ano passado (1 a 1) também houve lances duros,
mas o jogo foi mais calmo.
"Naquela ocasião, o Brasil
ainda não era penta, e isso
deixava as coisas mais calmas", disse Parreira.
(PC)
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