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MEMÓRIA
Atacante da seleção é favorito a quebrar tabu de mais de 50 anos
DO ENVIADO A YOKOHAMA
Um brasileiro em especial poderá fazer história hoje. Desde
1950 um jogador da seleção não é
o artilheiro da Copa do Mundo.
O Brasil ganhou quatro títulos
mundiais desde então, foi à final
em 1998, teve esquadrões famosos, como o de 1982, mas ninguém conseguiu ficar à frente
dos estrangeiros na tabela de goleadores no final da competição.
Se não sair gol na final de hoje,
Ronaldo, que já anotou seis vezes na Copa, será artilheiro isolado. Ele é favorito para ficar com a
honraria, que Ademir de Menezes, outro centroavante, conseguiu em 1950 -o ""Queixada"
marcou nove vezes no Mundial
que foi realizado no Brasil.
Em 1962, Garrincha e Vavá fizeram quatro gols cada um e
permaneceram um bom tempo
como co-artilheiros da Copa.
Mas, em 1990, a Fifa reconheceu
um quinto gol para o iugoslavo
Jerkovic -ele marcou três vezes
na Colômbia e posa como único
artilheiro do Mundial do Chile.
Pelé marcou 12 vezes em Copas, mas sempre ficou longe do
posto de artilheiro do principal
torneio do futebol mundial.
Outros grandes goleadores
brasileiros tentaram o feito e não
conseguiram. Rivellino, Jairzinho, Reinaldo, Roberto Dinamite, Zico, Serginho, Careca, Muller, Romário, Bebeto...
Agora, o Mundial pode muito
bem acabar com dois brasileiros
no topo da lista dos artilheiros,
algo inédito -não há co-goleadores de Copa do mesmo país na
história. Rivaldo tem apenas um
gol a menos que Ronaldo.
A maior ameaça aos brasileiros
é Klose, atacante alemão que fez
cinco gols de cabeça neste Mundial. Mesmo que ele faça um gol,
porém, Ronaldo quebra um tabu
de mais de 50 anos.
(RBU)
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