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"Genética" põe velocista em Olimpíada
DA REPORTAGEM LOCAL
Evelyn de Oliveira dos
Santos, 23, era zebra nos
200 m. A disputa parecia
restrita a Vanda Gomes,
19, e Thaissa Presti, 22,
vencedoras das séries semifinais e únicas na pista
com índice B para Pequim.
Após 23s08, Evelyn conquistou o título do Troféu
Brasil e provisoriamente a
vaga olímpica. Se ninguém
fizer o índice A (23s) até
20 de julho, ela será a segunda representante da
família em Olimpíadas.
"Sabia que era a zebra,
mas entrei confiante de fazer uma boa corrida. Após
vencer, não sabia se gritava, chorava ou sorria", diz
Evelyn, que segue tradição
familiar nas pistas: é filha
dos velocistas Nelson Rocha e Sheila de Oliveira.
Rocha, recordista brasileiro dos 100 m nos anos
80, disputou os Jogos de
Moscou-80 e Los Angeles-84. Em Pans, conquistou o
bronze no revezamento 4
x 100 m em 1979 e 1983.
Seu maior título foi o
ouro no 4 x 100 m na Copa
do Mundo de Montréal-79
-na época não havia
Mundial de atletismo.
"Foi uma corrida muito
mais emocionante do que
quando eu conquistei a vaga. Ela é meu bem mais
precioso", diz Rocha, que
chorou nos braços da filha.
Já Sheila conquistou o
bronze no 4 x 100 m no
Pan de 1987, dois anos depois de dar à luz Evelyn.
"Esse dia é especial por
mostrar que posso competir", diz Evelyn, que ficou
dois anos parada após cirurgia no joelho.
(ALF)
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