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Na Europa, casas de apostas vestem craques e são alvos de investigação
DO ENVIADO A HANÓI
Não faltam garotos-propaganda brasileiros de casas de
apostas legais em jogos de futebol. Na lista estão Robinho, Kaká, Ronaldinho e Luis Fabiano.
Todos jogam por clubes patrocinados por sites que exploram
a jogatina envolvendo resultados de partidas do mais popular
dos esportes.
Real Madrid e Milan levam
em suas camisas a marca da
Bwin, uma das maiores casas
de apostas on-line, com foco
quase todo no esporte. Em troca, cada um recebe entre 15
milhões e 20 milhões por
ano. O Sevilla, de Luis Fabiano,
tem outro site de apostas, o
888, como patrocinador.
Esse tipo de patrocínio gera
investigações na Europa.
Uma associação de consumidores tenta derrubar na Justiça
a parceria entre o Real Madrid
e a Bwin, sob o argumento de
que esse tipo de jogatina é proibido na Espanha.
No ano passado, o Milan recebeu uma multa de 100 mil
(mais de R$ 250 mil) por ostentar a marca da Bwin numa partida jogada na Alemanha, país
que proíbe a propaganda desse
tipo de negócio.
Os italianos já sabiam do risco da multa, mas atuaram exibindo a marca do site porque
consideravam o valor da multa
pequeno quando comparado
com o ganho de exposição que
seu principal patrocinador teria naquela partida.
Na mesma Alemanha, o
Werder Bremen, do brasileiro
Diego, também tinha o patrocínio da Bwin. Para driblar o veto
à parceria dentro de seu país, o
clube colocava na sua camisa a
frase "We win" ("Nós vencemos"). Mas a pressão acabou
fazendo a parceria ruir.
(PC)
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