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Sem-técnico contornam o problema
DA ENVIADA A MACAU
Joanna Maranhão recebe orientações mais constantes de Fernando Vanzella, mas já pediu a Arílson Soares ajuda para melhorar no nado peito.
A deficiência havia sido
notada por seu treinador,
mas ele não poderá buscar
a solução na reta final para
a Olimpíada. Joanna faz
parte de um grupo de nadadores que está em Macau e vai a Pequim sem
seus técnicos pessoais.
"Tem gente que sente
mais falta, mas acho que o
mais importante é o que
construímos até aqui. A
gente se fala direto", diz a
atleta, treinada por João
Reynaldo, o Nikita.
Já Fabíola Molina reclama da ausência de Andrea
Di Nino, que também treina Gabriel Mangabeira.
"Eu sigo o treino dele, os
outros técnicos ajudam,
mas não é a mesma coisa.
O seu treinador lhe conhece, sabe quando você está
cansada, quando pode
render mais...", diz ela.
"Meu técnico só queria
vir [a Macau] se fosse para
ir a Pequim também, mas
há critérios de convocação
por índice técnico, e a seleção também não aceitava
estrangeiros, então ele não
veio", completa Fabíola.
Já Antônio Henrique
viajou a Macau só para
acompanhar a reta final da
preparação de sua pupila e
mulher, Tatiana Lemos.
Para alguns atletas, o benefício de ter o técnico
particular será estendido a
Pequim. Apesar de ficar
fora da Vila, Flávio Lopes
treinará Daynara de Paula
-a convocação é feita por
critérios técnicos. "É bom
tê-lo por perto, porque ele
me conhece bem. E, como
é nossa primeira Olimpíada, um acalma o outro",
diz a atleta.
(ML)
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