São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 2008

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Sem-técnico contornam o problema

DA ENVIADA A MACAU

Joanna Maranhão recebe orientações mais constantes de Fernando Vanzella, mas já pediu a Arílson Soares ajuda para melhorar no nado peito.
A deficiência havia sido notada por seu treinador, mas ele não poderá buscar a solução na reta final para a Olimpíada. Joanna faz parte de um grupo de nadadores que está em Macau e vai a Pequim sem seus técnicos pessoais.
"Tem gente que sente mais falta, mas acho que o mais importante é o que construímos até aqui. A gente se fala direto", diz a atleta, treinada por João Reynaldo, o Nikita.
Já Fabíola Molina reclama da ausência de Andrea Di Nino, que também treina Gabriel Mangabeira.
"Eu sigo o treino dele, os outros técnicos ajudam, mas não é a mesma coisa. O seu treinador lhe conhece, sabe quando você está cansada, quando pode render mais...", diz ela.
"Meu técnico só queria vir [a Macau] se fosse para ir a Pequim também, mas há critérios de convocação por índice técnico, e a seleção também não aceitava estrangeiros, então ele não veio", completa Fabíola.
Já Antônio Henrique viajou a Macau só para acompanhar a reta final da preparação de sua pupila e mulher, Tatiana Lemos.
Para alguns atletas, o benefício de ter o técnico particular será estendido a Pequim. Apesar de ficar fora da Vila, Flávio Lopes treinará Daynara de Paula -a convocação é feita por critérios técnicos. "É bom tê-lo por perto, porque ele me conhece bem. E, como é nossa primeira Olimpíada, um acalma o outro", diz a atleta. (ML)


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