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Anderson se destaca por perfil de líder
DO ENVIADO A HANÓI
No time principal, sua personalidade forte já impressiona. Mas é na equipe olímpica brasileira que o volante
Anderson, 20, dá as cartas.
Em uma semana na Ásia,
mesmo sendo o segundo
mais jovem entre os titulares, ele ganhou perfil de líder. A ponto até de ir na contramão do técnico Dunga,
que prefere treinos fechados
à torcida, como vem ocorrendo em quase todas as práticas na excursão pela Ásia.
"Acho que tem que abrir
[os portões para os torcedores no Vietnã]. É importante.
O Brasil nunca esteve aqui.
Os torcedores querem ver o
Ronaldinho, o Pato. Para eles
sempre vai ficar marcado.
Para mim não incomoda.
Eles vão bater palmas. O futebol é isso aí", disse o jogador do Manchester United,
que em Cingapura levou os
torcedores locais ao delírio
no único treino com portões
abertos ao dar um par de
chuteiras novas a um garoto
que gritou seu nome durante
todo o treinamento.
Numa equipe de fala econômica e que foge de assuntos polêmicos, Anderson fala
grosso: "Tudo que eu tenho é
graças à minha personalidade, de saber me posicionar.
Ficam os fortes no futebol.
Sou sincero. Não tem que ser
diferente no jornal, na TV".
Além dele, outros jogadores ficaram impressionados
com a recepção do Brasil em
Hanói. No treino de ontem,
de novo uma multidão tentou se aproximar dos atletas.
"Essa recepção não era esperada por ninguém. Foi
emocionante vê-los correndo, chorando, pedindo um
autógrafo", declarou Pato.
Para o técnico do Vietnã, o
português Henrique Calisto,
o time deve oferecer pouca
resistência ao Brasil amanhã, às 10h (de Brasília). Segundo ele, que trabalha no
Vietnã desde o início da década, a falta de carne bovina
na alimentação deixa seus jogadores sem a força física necessária: "Falta proteína". O
Vietnã terá no gol um brasileiro, Fábio dos Santos. 0
(PC)
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