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"Você tem direito a seu futuro"
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Por volta dos 17 anos é comum haver várias questões
misturadas na cabeça do adolescente junto à necessidade de
decidir que curso fazer na faculdade.
Havendo uma atividade predominante na família, seguir
por ali pode parecer um caminho natural . "O problema não
está no fato de essa escolha ser
a mais fácil. É que é saudável
pensar em outras possibilidades que tenham a ver com as
suas afinidades", opina o psicólogo e orientador profissional
André Meller.
"É a hora de investigar a fundo outra profissão de interesse,
pesquisar, fazer um curso, conhecer melhor seu dia-a-dia e
verificar se há realmente afinidade. Um bom exercício é pensar qual é o seu projeto de futuro. Você tem direito a ter seu
próprio projeto."
A pergunta que ele aconselha
ao jovem fazer a si mesmo é: tocar o negócio do pai é um desejo meu ou da minha família?
Segundo Meller, é interessante ter experiência na atividade, vivenciar a rotina da empresa e as opções de trabalho
existentes ali para verificar o
que de fato se gosta ou não.
"A questão não é assumir ou
não o negócio, tirar salário e tal.
A escolha, na verdade, é de um
projeto de vida", diz ele.
Claro que há estilos diferentes de gestão e um sucessor pode imprimir sua marca pessoal
à forma de administrar uma
empresa. Mas há também limites inerentes às atividades.
"Toda escolha traz riscos embutidos e eles são normais, fazem parte da vida. Sem riscos, a
vida fica muito limitada", diz o
orientador.
Em vez de simplesmente ceder à pressão externa, vale a pena investir para fazer uma escolha consciente, bem informada e diminuir os riscos.
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