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Estudante paga R$ 1.600 e reclama
DA REPORTAGEM LOCAL
Ter nome e cobrar uma mensalidade cara nem sempre é garantia
de que o curso é bom. Que o digam os estudantes de medicina da
Universidade de Mogi das Cruzes
(SP), que pagam uma mensalidade de R$ 1.600 e foram surpreendidos com o pedido de fechamento da instituição.
Pelo critério do MEC, se a instituição foi mal no provão e teve
conceito insuficiente no item condições de oferta, ela tem prazo de
até um ano para corrigir suas falhas. Se repetir o mal desempenho
três vezes consecutivas, não pode
mais funcionar.
Esse é o caso dos cursos de direito da Faculdade de Direito de Sete
Lagoas (MG) e da Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas (RJ),
cujo fechamento também foi recomendado pelo MEC ao Conselho Nacional de Educação.
No curso de medicina, o cerco é
maior. A recomendação para seu
fechamento é feita já no primeiro
conceito ruim no provão e no
item condições de oferta.
Entre os 21 cursos com baixo
desempenho, o MEC não renovou autorização para a Universidade do Oeste Paulista (SP), a
Universidade Católica de Pelotas
(RS) e para o Centro de Ensino
Superior de Valença (RJ).
Cinco cursos de medicina estão
com reconhecimento precário e
têm pouco tempo (cerca de um
ano) para corrigir seus problemas, como a Universidade de
Mogi das Cruzes.
"Nossa pedra no sapato sempre
foi o corpo docente. O nível de titulação dos professores aqui é
baixo e isso pode comprometer o
meu futuro como médica", disse
Bárbara Cristina Barreiros, aluna
do 2º ano. "Ninguém quer ter um
diploma de uma escola mal falada." Ela, porém, afirma que a direção da faculdade está empenhada em resolver o problema.
Os cursos que forem fechados
não irão prejudicar os alunos. O
MEC garante a transferência para
a mesma série ou período correspondente em instituição que tenha bom conceito.
(FTS)
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