São Paulo, sábado, 02 de agosto de 2008 |
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TRECHO Tinha o hábito de andar com a máquina a tiracolo para registrar o que passava pela frente, como um escritor tomando nota, um historiador desmemoriado que quisesse deixar um testemunho ou um cientista fazendo um inventário do mundo. Fotografar é ver com olho treinado; recortar e guardar o que se vê. Ao disparar a máquina, as fotos ficaram gravadas na mente, como espelhos do que fui. São instantes eternos, empalhados num museu íntimo. Extraído de "O Livro das Emoções", de João Almino
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