São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2008 |
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Documentário GNT mostra "revolução sexual chinesa" DA REPORTAGEM LOCAL
"Os sex shops estão se espalhando como Starbucks na China. As pessoas têm que tomar
café. E têm que fazer sexo", diz
uma entrevistada no documentário "A Revolução Sexual Chinesa", exibido hoje pelo GNT.
Ela se refere às cerca de 5.000
lojas especializadas em sexo espalhadas pelo país, e "freqüentadas como supermercados".
A tese defendida pela produção é a de que, dos anos 90 para
cá, o país se libertou das amarras comunistas ao sexo, e homens e mulheres estão se redescobrindo. "Tentaram enterrar o sexo junto com o capitalismo. Mas, agora, os chineses estão abraçando ambos apaixonadamente", narra o filme.
"Mao [Tse-tung], há 60 anos,
fez um experimento sexual que
só agora foi entendido. Ele
transformou parceiros sexuais
em camaradas", diz uma entrevistada que vive entre Nova
York e Pequim. "Fomos transformadas em homens. A moda
forçava todos a serem irmãos."
Existia sexo, sim, "mas como
trabalho de reprodução".
Só recentemente, dizem as
chinesas, as mulheres redescobriram a vaidade, o estilo. Aumentou a procura por sex
shops, por bordéis. Adotou-se o
conceito de "ficar" por uma
noite. E também se espalhou o
vírus da Aids, forçando o governo a se preocupar com a educação sexual dos jovens.
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