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Fã viu o espetáculo mais de 128 vezes
DA REPORTAGEM LOCAL
Caraca! Tudo bem que ela é
amiga da família de Heloísa Périssé. Mas assistir a "Cócegas" mais
de 128 vezes... Ninguém merece!
A estudante Ana Cláudia Padilha, 17, diz que parou de contar na
128ª. Numa dessas, conheceu outras duas fãs enlouquecidas: Camila Vieira, 20, e Ana Cláudia
Soares, 19. Hoje na faculdade de
direito e comunicação, respectivamente, as duas não eram amigas de Périssé, nem conheciam
ninguém da produção. E foram
mais de 30 vezes à apresentação.
Nem precisa dizer que se identificaram com a adolescente Tati
(Périssé), suas gírias, o jeito carioca. Nem precisa dizer que as três
viraram "as melhores amigas".
No começo, pagavam ingressos.
Depois, ficavam na porta, esperando sobrar lugar. Às vezes, liberavam de graça as escadas para as
meninas. Logo fizeram amizade
com a equipe, já eram da casa.
E dá para rir da mesma piada
128 vezes? "Dá", diz Padilha. Não
enjoa? "Agora já enjoei", admite.
Elas fizeram até blog da peça. Camila explica que "Cócegas" virou
mais do que uma peça teatral. Era
um programa, com toda a "azaração" que a Tati adooooooora!
Para Ingrid Guimarães, tanto
sucesso é resultado da identificação do público com os tipos encenados. "É um espetáculo para toda a família porque não tem baixaria. O sucesso não veio do nada.
Trabalhamos há mais de dez anos
e testamos os quadros várias vezes." Ela fala ainda da química
com Heloísa Périssé, sua amiga há
12 anos. Como qualquer casamento, confessa, há momentos de
estresse. "Às vezes, nós nos trancamos no quarto e falamos tudo o
que estamos pensando, discutimos até acabar o problema. Aí fazemos as pazes. É rápido."
Périssé diz que elas tiveram de
aprender a administrar o sucesso
de "Cócegas". "As coisas iam
acontecendo, acontecendo, e a
gente teve de ir administrando.
Tudo depende de muita organização. E de trabalhar muito."
(LM)
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