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O nome do jogo
será o game,
o videogame
DA REPORTAGEM LOCAL
Três fatos:
* Há hoje no mundo inteiro meio milhão de pagantes
inscritos no jogo on-line
"Everquest"; são 500 mil
pessoas torrando US$ 12 por
mês pelo direito de jogar um
MMORPG (sigla para Massive Multiplayer Online
RPG, ou jogos de RPG on-line para milhares de jogadores simultâneos);
* Há um canal de TV paga
nos EUA chamado G4TV
que só trata de game e, com
apenas um ano e meio de
funcionamento, já atinge 44
milhões de domicílios;
* Foram vendidos no Brasil 1 milhão de PlayStation 1 e
2, sem contar a pirataria.
Agora, imagine tudo isso
aumentando em média
20,1% por ano pelos próximos cinco anos, até atingir
um mercado global de US$
55,6 bilhões em 2008, como
prevê o estudo "Global Entertainment and Media Outlook - 2004-2008".
"É uma indústria violenta,
são bilhões e bilhões de dólares só nos Estados Unidos,
onde o jogador médio tem
29 anos, não é adolescente",
afirma André Vaisman, diretor do "G4 Brasil", programa de TV com vinhetas diárias de três minutos e, aos
domingos, meia hora de duração na Rede Bandeirantes.
De acordo com o estudo, o
salto deve se dar principalmente a partir de 2006,
quando está previsto o lançamento de uma nova geração de aparelhos, o que levará a uma conseqüente onda
de gastos em jogos que se
adaptem ao novo console.
Para Vaisman, também no
universo do videogame brasileiro o problema é a pirataria. "Um jogo oficial comprado num shopping de São
Paulo custa R$ 300, mas você
consegue num camelô por
R$ 15 com a mesma qualidade", contabiliza. No exterior,
um game semelhante sai por
US$ 50, se for lançamento.
Ainda assim, o universo de
jogadores aumenta. Um deles é o paulistano Matheus
Pereira Costa, 12, atualmente estudando na sexta série.
Esperto, ele gosta de ir ao cinema e ler um bom livro.
Mas suas paixões são duas:
game e esporte.
São games de esporte, de
preferência de futebol, que
levam Matheus a ficar até
três horas por dia com o
joystick na mão. "Tem mais
gente que gosta de game hoje em dia", calcula. "Antes
não era tanto assim."
De acordo com o estudo
da PriceWaterhouse, vai ser
cada vez mais assim.
(SD)
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