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"Luz Vermelha" não surgiu de bandido real
DA REDAÇÃO
Filmado em 1968 e lançado no ano seguinte, "O Bandido da Luz Vermelha" é,
ainda hoje, considerado um
dos marcos do chamado "cinema marginal" -ou "cinema independente", como alguns dos cineastas que dele
faziam parte (inclusive Rogério Sganzerla) preferiam
chamá-lo.
O filme conta a história de
um homem mascarado que
apavora a cidade de São Paulo pelos métodos violentos e
extravagantes de executar
seus crimes. Apelidado pela
imprensa de "O Bandido da
Luz Vermelha", o criminoso
costuma levar uma lanterna
vermelha consigo ao praticar seus atos criminosos.
De fato existiu um bandido como esse na vida real
(chamado João Acácio Pereira da Costa), mas o filme
de Rogério Sganzerla é apenas parcialmente baseado
na história de João Acácio.
"Ele [Sganzerla] criou o personagem enquanto viajava
pela Europa. Quando leu
nos jornais que existia um
bandido no Brasil muito parecido com sua criação, ele
decidiu aproveitá-lo no filme. Mas não é a história verídica dele", esclarece Beto
Ronchezel.
Chamado de "faroeste do
Terceiro Mundo", o filme foi
a estréia de Sônia Braga no
cinema e contou com a presença de vários diretores da
"boca do lixo", como Ozualdo Candeias e Carlos Reichenbach, em papéis pequenos.
(BG)
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